(1)
Tomás:
- Vou pra Salvador, mas não quero pagar de turista.
Quero ir onde baiano vai...
O Véio, até então em silêncio, responde lá do outro lado da mesa:
- São Paulo.
(2)
Assunto: E se a sua mulher te pegasse no flagra
praticando a covarde no banheiro?
Felipe:
- Oi, amor! Não morre mais!
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Pequenas conversas de casal.
(1)
- Amor, você rouncou a noite toda.
- Tudo eu, tudo eu.
(2)
- Querida, que tipo de homem você prefere?
- Os fortes ou os inteligentes?
- Os inseguros, amor. Os inseguros.
(3)
- Você me amaria se eu fosse feia?
- Claro, amor.
- E se eu fosse gorda?
- Claro, amor.
- E se eu fosse a cara da sua ex-namorada?
(4)
- Amor, você não pensa em filhos?
- Claro que penso, amor.
- Todo sábado, quando acordo. Depois do meio-dia.
- Amor, você rouncou a noite toda.
- Tudo eu, tudo eu.
(2)
- Querida, que tipo de homem você prefere?
- Os fortes ou os inteligentes?
- Os inseguros, amor. Os inseguros.
(3)
- Você me amaria se eu fosse feia?
- Claro, amor.
- E se eu fosse gorda?
- Claro, amor.
- E se eu fosse a cara da sua ex-namorada?
(4)
- Amor, você não pensa em filhos?
- Claro que penso, amor.
- Todo sábado, quando acordo. Depois do meio-dia.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
William(s)
Você conhece algum William?
Trabalha com algum?
É vizinho de algum?
Já estudou com algum William no colégio,
na faculdade, no jardim de infância?
Não, imagino.
Não há Williams no Brasil.
Onde caralhos então a Rede Globo foi encontrar o William Bonner
pra ser o apresentador do principal telejornal do país? E não satisfeita ainda descolou um outro, o Waack, pra apresentar o Jornal da Globo?
São 2 Williams, com a mesma função, no mesmo lugar.
Mas é a Globo. Deve haver alguma trama obscura por trás de tudo isso.
Trabalha com algum?
É vizinho de algum?
Já estudou com algum William no colégio,
na faculdade, no jardim de infância?
Não, imagino.
Não há Williams no Brasil.
Onde caralhos então a Rede Globo foi encontrar o William Bonner
pra ser o apresentador do principal telejornal do país? E não satisfeita ainda descolou um outro, o Waack, pra apresentar o Jornal da Globo?
São 2 Williams, com a mesma função, no mesmo lugar.
Mas é a Globo. Deve haver alguma trama obscura por trás de tudo isso.
terça-feira, 23 de outubro de 2007
9 minutos e 8 segundos.
Foi com este tempo que o alemão Tom Sietas bateu, em junho deste ano, o recorde mundial de mergulho em apnéia. O sujeito ficou quase 10 minutos debaixo d'água sem respirar. É foda. Quase morreu, imagino. Mas não foi de todo em vão, já que me fez refletir sobre alguns aspectos fundamentais para o futuro da humanidade.
O oxigênio é de fato o ítem mais imprescindível pra nós.
Mas tirando o oxigênio, a água e alguma coisinha para comer,
cada um tem a sua própria escala do que é mais ou menos
essencial pra si. E de quanto tempo seria capaz de sobreviver sem.
Convido meus 3 leitores a imaginar sua apnéia particular.
E aproveito para listar alguns recordes já catalogados:
- Capitão Nascimento sem esculachar algum mulambo:
14 segundos.
- Woody Allen sem olhar para os peitos da Scarlett Johansson:
2 minutos.
- A torcida do Flamengo sem gritar Obina: 63 minutos.
- Richarlysson sem uma pica: 90 minutos.
O oxigênio é de fato o ítem mais imprescindível pra nós.
Mas tirando o oxigênio, a água e alguma coisinha para comer,
cada um tem a sua própria escala do que é mais ou menos
essencial pra si. E de quanto tempo seria capaz de sobreviver sem.
Convido meus 3 leitores a imaginar sua apnéia particular.
E aproveito para listar alguns recordes já catalogados:
- Capitão Nascimento sem esculachar algum mulambo:
14 segundos.
- Woody Allen sem olhar para os peitos da Scarlett Johansson:
2 minutos.
- A torcida do Flamengo sem gritar Obina: 63 minutos.
- Richarlysson sem uma pica: 90 minutos.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Mudança nº8.
Ontem me mudei outra vez. Pela oitava vez. E pela oitava vez,
abri mão da incomparável sensação de me sentir em casa.
Nasci em Ipanema, na Gomes Carneiro, a 2 quadras ou uma virada de pescoço da praia. Logo passei a ter 2 casas, quando meus pais se separaram. Mas não se separaram muito e a outra casa era ali perto, na Nascimento Silva. Mudança pequena, de levar na mochila e fazer toda terça-feira.
Depois fui pro Jardim Botânico, longe da praia, onde aprendi a gostar de árvore e passarinho na janela. Em seguida, São Conrado - onde a vista e o barulho do mar compensavam a distância, o despertador às 5:50 da manhã e as horas perdidas de pé no 176.
De lá pra Londres e o predinho de tijolos vermelhos da Fellows Road, a rua dos camaradas. A 3 quadras dos esquilos de Primrose Hill. Depois de Londres, uma escala no Rio e de lá pela via Dutra até São Paulo. Mudança nº6. Apartamento pequeno no Sumarezinho, com uma puta vista de São Paulo. Sem ironia. Uma vista realmente digna, embora as janelas só abrissem pela metade.
São Paulo tem as menores e mais acanhadas janelas do mundo. E a maioria delas, só abre pela metade. Talvez seja a economia barata de quem constrói prédios como respira. Ou o instinto de auto-proteção desta cidade de tão poucas vistas. O fato é que São Paulo vive pra dentro. E vive bem assim. Já que o lado de fora não tem jeito mesmo, trata de arrumar o de dentro. Foi o que fiz quando me mudei com a Bia pro predinho da Sampaio Vidal, onde as árvores que invadiam as janelas me faziam sentir no Jardim Botânico. Um apartamento delicioso, com cara de casa. Até que chegou a hora de mais uma mudança. A nº8.
Desta vez para uma vila simpática, ao lado do Parque do Ibirapuera. Com direito a quintal, chuveirão e churrasqueira. Foi ontem. Mais um pouco e me sentirei em casa outra vez. Só falta virar o pescoço e ver a praia, ter as árvores invadindo as janelas, os esquilos no parque, o barulho do mar e São Paulo pela fresta da janela que só abre a metade.
abri mão da incomparável sensação de me sentir em casa.
Nasci em Ipanema, na Gomes Carneiro, a 2 quadras ou uma virada de pescoço da praia. Logo passei a ter 2 casas, quando meus pais se separaram. Mas não se separaram muito e a outra casa era ali perto, na Nascimento Silva. Mudança pequena, de levar na mochila e fazer toda terça-feira.
Depois fui pro Jardim Botânico, longe da praia, onde aprendi a gostar de árvore e passarinho na janela. Em seguida, São Conrado - onde a vista e o barulho do mar compensavam a distância, o despertador às 5:50 da manhã e as horas perdidas de pé no 176.
De lá pra Londres e o predinho de tijolos vermelhos da Fellows Road, a rua dos camaradas. A 3 quadras dos esquilos de Primrose Hill. Depois de Londres, uma escala no Rio e de lá pela via Dutra até São Paulo. Mudança nº6. Apartamento pequeno no Sumarezinho, com uma puta vista de São Paulo. Sem ironia. Uma vista realmente digna, embora as janelas só abrissem pela metade.
São Paulo tem as menores e mais acanhadas janelas do mundo. E a maioria delas, só abre pela metade. Talvez seja a economia barata de quem constrói prédios como respira. Ou o instinto de auto-proteção desta cidade de tão poucas vistas. O fato é que São Paulo vive pra dentro. E vive bem assim. Já que o lado de fora não tem jeito mesmo, trata de arrumar o de dentro. Foi o que fiz quando me mudei com a Bia pro predinho da Sampaio Vidal, onde as árvores que invadiam as janelas me faziam sentir no Jardim Botânico. Um apartamento delicioso, com cara de casa. Até que chegou a hora de mais uma mudança. A nº8.
Desta vez para uma vila simpática, ao lado do Parque do Ibirapuera. Com direito a quintal, chuveirão e churrasqueira. Foi ontem. Mais um pouco e me sentirei em casa outra vez. Só falta virar o pescoço e ver a praia, ter as árvores invadindo as janelas, os esquilos no parque, o barulho do mar e São Paulo pela fresta da janela que só abre a metade.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Mortal na pequena área.
Intervalo da filmagem com o Romário, no Morro dos Prazeres.
Um muleque da comunidade, 7 anos, encurrala o Baixinho:
- Romário, tu é rico?
1,2, 3 segundos.
- Se eu fosse rico não tava aqui trabalhando, rapá.
Rico essa hora tá na praia.
Um muleque da comunidade, 7 anos, encurrala o Baixinho:
- Romário, tu é rico?
1,2, 3 segundos.
- Se eu fosse rico não tava aqui trabalhando, rapá.
Rico essa hora tá na praia.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Uma tarde em Porto Alegre.
Nos idos de 1983, num já distante natal em Porto Alegre, ganhei um vale-disco. Um presente simples, provavelmente de um tio sem tempo
ou paciência de escolher um LP que agradasse os ouvidos exigentes de um fedelho de 10 anos. Nesse caso, o que menos importa é a intenção.
O fato é que, aos 10 anos, tive o direito de escolher meu primeiro LP.
Me lembro ainda hoje daquela tarde de verão em Porto Alegre. Enfurnado horas a fio numa loja com ar-condicionado, esticando o fone da vitrola e a inédita responsabilidade de escolher o disco perfeito.
Foi o Outlands D'amour.
Ainda tenho o LP, guardado em algum lugar lá em São Conrado. Provavelmente junto de um disco da Blitz ou daqueles VideoHits que meu pai ganhava da Som Livre com o exclusivo carimbo dourado "amostra invendável" (qualquer um podia ter o VideoHits, mas com o carimbo dourado só eu). Enfim, os LPs ficaram pra trás, guardados pela vida em algum armário distante. Hoje escuto o Outlands D'amour em CD. No iTunes. No iPod. E espero ansiosamente pelo show que, hoje sei, está confirmado para 8 de dezembro, no Maracanã. Boas lembranças, traz o Maracanã. De tantos gols, voltas-olímpicas e também de shows inesquecíveis. Como o do próprio Sting, com a turnê do Bring on the Night, talvez meu primeiro grande show, em 87. Ou do Paul McCartney, em 90. E ainda os Stones, em 95. Dia 8, tenho certeza, não vai ser diferente. Eles poderiam até me decepcionar. Mas jamais aquele menino que passou uma tarde inteira numa loja de discos em Porto Alegre.
ou paciência de escolher um LP que agradasse os ouvidos exigentes de um fedelho de 10 anos. Nesse caso, o que menos importa é a intenção.
O fato é que, aos 10 anos, tive o direito de escolher meu primeiro LP.
Me lembro ainda hoje daquela tarde de verão em Porto Alegre. Enfurnado horas a fio numa loja com ar-condicionado, esticando o fone da vitrola e a inédita responsabilidade de escolher o disco perfeito.
Foi o Outlands D'amour.
Ainda tenho o LP, guardado em algum lugar lá em São Conrado. Provavelmente junto de um disco da Blitz ou daqueles VideoHits que meu pai ganhava da Som Livre com o exclusivo carimbo dourado "amostra invendável" (qualquer um podia ter o VideoHits, mas com o carimbo dourado só eu). Enfim, os LPs ficaram pra trás, guardados pela vida em algum armário distante. Hoje escuto o Outlands D'amour em CD. No iTunes. No iPod. E espero ansiosamente pelo show que, hoje sei, está confirmado para 8 de dezembro, no Maracanã. Boas lembranças, traz o Maracanã. De tantos gols, voltas-olímpicas e também de shows inesquecíveis. Como o do próprio Sting, com a turnê do Bring on the Night, talvez meu primeiro grande show, em 87. Ou do Paul McCartney, em 90. E ainda os Stones, em 95. Dia 8, tenho certeza, não vai ser diferente. Eles poderiam até me decepcionar. Mas jamais aquele menino que passou uma tarde inteira numa loja de discos em Porto Alegre.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
A distância e a intimidade.
Ontem em São Paulo fazia um puta sol. Domingo. Na agência. E por algum motivo me ocorreu este pensamento: a intimidade é proporcional à distância. Explico. Quanto mais longe você está, mais intímo será o seu vizinho. Senão, vejamos. Era também um domingo de sol, este à 400 kms de distância da agência. Situação normal, pós-praia, cerveja e pastel de camarão enquanto o almoço não vem. Eis que avisto um sujeito que trabalha comigo em São Paulo. Mal o conheço, raras vezes dirigimos palavra um ao outro. Pois bem. O sujeito também me avistou. E os tais 400 kms de distância cobraram seu pedágio. Caro. Em menos de 5 minutos, já servia seu copo. Felizmente, estávamos no Rio. Poderia ser em Londres. Seríamos portanto ainda mais íntimos. E a cerveja, ainda mais cara.
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Marrocos
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Ah, o maraca.
Que me perdoem a minha mãe, o Zé, os melhores amigos e o misto-quente do Santos Dummont. Mas das 148 coisas do Rio que realmente sinto falta, talvez a mais dolorida seja o Maraca.
(Fla X Flu, 01.2006)
Pois bem. Esta semana, depois de 6 anos e meio em São Paulo, sucumbi finalmente ao pay-per-view. Pensei: posso filar o do Rodrigo, como sempre. Além disso, já fizemos correntes históricas aqui em casa - inclusive, acredite, com a presença de Victor Sant'anna. Mas dependia dos humores da TV aberta e, às vezes, do SporTV. Então decidi: basta. Agora chego em casa, aumento o volume da minha TV 42" e faço um leve esforço pra me sentir lá. Não é a mesma coisa, claro. Mas é um pequeno-grande deleite. E o mais importante: contribuo. Posso gritar o meu "tira daí" sempre que a bola se aproxima da nossa área. E ainda confirmo meu pé-quente. Por enquanto, estamos invictos. Dois jogos, duas vitórias: 4x1 no Figueira e 3x1 no Cruzeiro. É verdade, no domingo tomamos aquela chinelada do Inter lá no Sul. Mas esse eu ouvi no carro, voltando da praia da reserva, num belo dia de primavera no Rio. Não conta.
(Fla X Flu, 01.2006)
Pois bem. Esta semana, depois de 6 anos e meio em São Paulo, sucumbi finalmente ao pay-per-view. Pensei: posso filar o do Rodrigo, como sempre. Além disso, já fizemos correntes históricas aqui em casa - inclusive, acredite, com a presença de Victor Sant'anna. Mas dependia dos humores da TV aberta e, às vezes, do SporTV. Então decidi: basta. Agora chego em casa, aumento o volume da minha TV 42" e faço um leve esforço pra me sentir lá. Não é a mesma coisa, claro. Mas é um pequeno-grande deleite. E o mais importante: contribuo. Posso gritar o meu "tira daí" sempre que a bola se aproxima da nossa área. E ainda confirmo meu pé-quente. Por enquanto, estamos invictos. Dois jogos, duas vitórias: 4x1 no Figueira e 3x1 no Cruzeiro. É verdade, no domingo tomamos aquela chinelada do Inter lá no Sul. Mas esse eu ouvi no carro, voltando da praia da reserva, num belo dia de primavera no Rio. Não conta.
O egoísta e a estupidez mundial.
Toca o despertador do celular. Desligo, com 10 segundos de atraso. Levanto de primeira, recolho o jornal atrás da porta e vejo de relance as notícias na primeira página. Não que o mundo me interesse tanto assim. Vai chover, a bolsa caiu, o Flamengo perdeu, novas obras vão atrapalhar um pouco mais o trânsito, outros tantos infelizes terão morrido num assentamento qualquer na Cisjordânia. Grandes merdas. Não uso guarda-chuva. Não aplico no mercado financeiro. O Flamengo sempre se salva no final. O trânsito não pode piorar tanto assim. E infelizmente não poderei salvar todas as vítimas da estupidez mundial. Mas tenho que chegar logo no trabalho. Não tenho tempo. As obras, o trânsito e a chuva no caminho. Canto. Não para espantar os males, muito menos pela perspectiva de mais um dia no maravilhoso mundo da propaganda. É que o carro não tem som. Roubaram. E estou indo encontrar a mulher da minha vida. Sim, trabalhamos juntos e a qualquer momento ela vai descer as escadas. Não quero nem pensar em perder a primeira chance do dia de olhar naqueles olhos. E olha ela aí. Beatriz, a que veio ao mundo pra fazer feliz, dizem os almanaques. Pois muito bem, quem sou eu pra discordar. A felicidade que eu sinto hoje já vale por todos nós, os 6 bilhões. Pensando bem, talvez eu já esteja fazendo alguma coisa pra salvar toda essa gente da estupidez mundial.
(Em 09.06.2004)
(Em 09.06.2004)
terça-feira, 11 de setembro de 2007
11 de Setembro.
As torres gêmeas caem em NY.
Galões de césio 137 vazam em Goiânia.
Edmundo faz 6 gols pelo Vasco no mesmo jogo.
Ricardo Forli nasce em Presidente Prudente.
Só cagada.
Galões de césio 137 vazam em Goiânia.
Edmundo faz 6 gols pelo Vasco no mesmo jogo.
Ricardo Forli nasce em Presidente Prudente.
Só cagada.
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