Todo mundo já está careca de conhecer aquela teoria de que ninguém está a mais do que 6 pessoas de distância de qualquer outra. Mas a prova mesmo, essa eu nunca tinha visto. Pois descobri um site do departamento de Computer Science da Universidade de Virginia. Os caras criaram um mecanismo que eles chamam de Oráculo de Bacon. Funciona assim: um software tipo google faz uma busca instântanea pra comprovar que qualquer ator ou atriz do mundo está a no máximo 6 pessoas de distância do Kevin Bacon. Duvidei, claro. Pus lá: Lucélia Santos. Fácil. Ah é? Então toma: Xuxa. Não é possível. Então... José Lewgoy. Estava lá. Aí me desafiaram. Meti lá: Ferrugem. Em menos de 2 segundos os féla me conveceram.
Aí o resultado:
Ferrugem has a Bacon number of 4.
Ferrugem was in Costinha e o King Mong (1977) with Wilson Grey
Wilson Grey in Kiss of the Spider Woman (1985) with William Hurt
William Hurt was in Trial by Jury (1994) with Beau Starr
Beau Starr was in Where the Truth Lies (2005) with Kevin Bacon.
Duvida? Vai lá: oracleofbacon.org
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Pequenas conversas de casal.
(1)
- Amor, você acha que eu engordei?
- Hoje, não.
(2)
- Amor, você gostaria mais de mim se eu pusesse silicone?
- Um pouco, talvez.
- Um pouco quanto?
- 200 ml tá bom.
(3)
- Amor.
- Ahn…
- Presta atenção no que eu tô dizendo.
- Tá, com 2 pedras de gelo tá bom.
- Amor, você acha que eu engordei?
- Hoje, não.
(2)
- Amor, você gostaria mais de mim se eu pusesse silicone?
- Um pouco, talvez.
- Um pouco quanto?
- 200 ml tá bom.
(3)
- Amor.
- Ahn…
- Presta atenção no que eu tô dizendo.
- Tá, com 2 pedras de gelo tá bom.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Um dia a gente filma.
Interior da Finlândia.
Grandes lagos.
Os dias são curtos e o inverno é rigoroso.
Não há luz elétrica.
Nossos personagens vivem uma vida de isolamento.
O pai, viúvo, vive com a jovem filha na floresta.
Ela é loira, linda, no auge dos seus 15 anos.
Ele é lenhador, de barba grisalha e mãos calejadas.
A rotina é sempre a mesma.
Ele passa o dia na floresta, cortando lenha.
Chega exausto no fim do dia e a filha o espera com o jantar.
Ele toma sua vodka em frente à lareira e vai dormir.
Uma vez por mês a rotina se altera.
Ele pega sua canoa e rema até a cidade mais próxima.
Vai comprar mantimentos.
Um belo dia resolve levar a filha até a cidade,
pela primeira vez.
Ela não cabe em si de tanta alegria e excitação.
Os dois viajam em silêncio,
interrompido apenas pelo som do remo cortando a água.
A canoa chega ao cais e a estadia deve ser a mais breve possível.
O pai vai até o mercado - não vai demorar -
e diz à filha que fique ali, cuidando de tudo.
Da canoa ela observa o cais, num misto de medo e fascínio.
O cais é movimentado. Gente pra todo lado.
Eis que um menino de 7 ou 8 anos aborda a moça na canoa
e entrega a ela um telefone celular.
O menino não diz nada, apenas aponta um rapaz há alguns metros de distância.
Era dele aquele objeto que ela nunca tinha visto.
Não tinha a mais vaga idéia do que fosse.
O rapaz se mantém ali, de pé, fascinado com a beleza da moça.
Os olhares se cruzam por alguns instantes,
mas logo chega o pai e é hora de partir.
Ele acena. Ela se recompõe, tímida.
Então esconde sob o vestido o presente e segue com o pai de volta pra casa.
Ela guarda o presente misterioso como uma jóia, escondida debaixo de 3 cobertores.
No dia seguinte, ao entardecer, ele toca.
Ela está sozinha em casa e não sabe de onde vem aquela música.
Procura feito louca pela casa.
E assim que põe as mãos no aparelho, ele pára de tocar.
A moça fica encantada com aquilo, lembra do rapaz no cais, o coração acelera.
Guarda de novo o presente. Alguma hora há de tocar outra vez.
O pai volta da floresta, nota algo de diferente no ar,
mas não dá a devida importância.
No dia seguinte, no mesmo horário, ela apanha o celular
e caminha até a beira do lago.
Espera um novo contato através daquele objeto mágico.
O tempo passa, começa a escurecer e ela pensa em desistir.
Enfim o telefone toca.
Toca, vibra, acende a luz e ela fica ali, maravilhada.
Não atende. Sequer imagina que deveria atender.
É como uma caixinha de música.
Que tocará toda vez que o rapaz, lá no cais, pensar nela.
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