Todos caem um dia.
No sábado, foi a chuva no Maracanã. Chuva não, um aguaceiro bíblico que desabou sobre os 22 em campo e outros 40 mil na arquibancada. Que empurraram o time até o fim de um jogo tão feio quanto épico. Épico pela chuva, pelo grito incessante da torcida, pelos gols da virada aos 36 e depois 44 do segundo tempo. E pela catarse coletiva. Que eu integrei de longe, a uma via dutra de distância, pulando e berrando sozinho em frente à TV. Não choveu em casa. Mas foi quase.
No dia seguinte foi a vez do Paul Newman. Caiu depois de 83 anos.
O cara foi Butch Cassidy, foi professor de sinuca do Tom Cruise, foi o amigo bonito do Robert Redford, foi gente boa, foi rico, foi famoso,
foi talentoso, foi casado com a mesma mulher durante 50 anos.
Paul Newman foi. Não é mais.
http://www.youtube.com/watch?v=S2OdPDEG6aQ
Ontem caiu a bolsa. 7% em NY. Quase 10% em Pindorama. Há anos, só sobe. Muitos se refestelaram sem saber que a euforia, sempre e implacavelmente, leva à debilidade. Eu cheguei no fim da festa. Provavelmente, você também. Perdemos dinheiro, engolimos o choro. Mas isso não é nada. Paul Newman caiu no domingo. E a chuva caiu no sábado no Maracanã.
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Um comentário:
Salve João!
Valeu pelos elogios! A trip vai indo, só que os 7% de NY tambem me fuderam muito, tenha certeza que meu ano sabatico sera encurtado em alguns meses. Não preciso nem falar que é infelizmente e que to vivendo um momento memoravel da vida. Com salario de estagiario e assistente acumulado c tah ligado...
Bom, o post do Kosovo tá meio atrasado, mas como diria tu, já vai. Em breve.
Vou dormir, porque aqui na ilha de Lesbos, na Grecia, a dona da unica boate da vilinha ta muuuuuuuuuito afim de ouvir Madonna no talo. E sim, tem sapatao pra caralho aqui.
Abraço,
boas energias
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